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Adolescente morre e comparsa fica ferido após assalto a pizzaria na Zona Centro-Oeste de Manaus

Moisés foi baleado e agredido após assaltar uma pizzaria com comparsas (Foto: Lucas Pereira/DM)

Moisés Ribeiro e Silva, 16, morreu com um tiro nas costas, na noite de sexta-feira (2), após assaltar uma pizzaria na Avenida B, no bairro Alvorada, na Zona Centro-Oeste de Manaus. Na ação criminosa, um segundo jovem também foi baleado e agredido fisicamente por um grupo de pessoas. O terceiro suspeito conseguiu fugir levando celulares de funcionário e clientes, além de uma quantia em dinheiro.

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Segundo populares, a ação criminosa do trio aconteceu por volta das 21h30. Os suspeitos entraram na pizzaria e anunciaram o assalto em posse de uma arma de brinquedo. Na ocasião, um policial militar da Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam) à paisana percebeu o movimento e aguardou a saída dos criminosos.

Ao deixarem o estabelecimento, os suspeitos foram surpreendidos a tiros pelo suposto policial, que fugiu em seguida. Um dos suspeitos foi alvejado com quatro tiros e depois agredido pela população na Rua Zero. Ele foi socorrido e levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Pronto-Socorro (PS) Dr. João Lúcio, na Zona Leste.

Já Moisés foi atingido com um tiro nas costas durante a fuga e não resistiu ao ferimento na Rua São Bernardo. O jovem ainda chegou a ser agredido pelos populares mesmo estando ferido. O terceiro suspeito conseguiu fugir com os objetos do roubo sem ser identificado.

O corpo foi recolhido para o Instituto Médico Legal (Foto: Lucas Pereira/DM)

O corpo de Moisés foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), na Zona Norte, onde foi reconhecido pelo pai. Ao Diário Manauara, José Orlando disse que ficou sabendo da morte do filho após ver imagens no aplicativo de WhatsApp.

Orlando informou que Moisés o ajudava em um sítio na AM-254, mas resolveu levar a vida no crime. Ainda segundo o pai da vítima, o segundo jovem baleado é conhecido como Higson, filho de um fazendeiro no município de Autazes (a 113 quilômetros de Manaus).

O atirador que frustrou a ação dos criminosos não foi identificado oficialmente como sendo policial. O caso está sendo investigado pela equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).