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Polícia

‘Dançarino’ é executado a tiros após receber ligação e marcar encontro, no Alvorada

Jociney foi morto com cinco tiros e com ele foi achado uma porção de maconha (Foto: Divulgação)

Jociney Mendonça Coelho, conhecido como ‘Dançarino’, 32, foi executado com cinco tiros, na tarde de domingo (10), na Rua Professora Rosa Gomes (antiga Rua I), no Conjunto Jardim do Éden, bairro Alvorada 1, Zona Centro-Oeste de Manaus. A vítima tinha relação com o tráfico de drogas.

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De acordo com o delegado Fábio Silva, plantonista do 10º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Jociney recebeu uma ligação e foi ao encontro da pessoa. Ao chegar no local, Jociney passou a consumir bebidas alcoólicas na frente de um bar, quando dois homens em uma motocicleta se aproximaram e um deles efetuou os disparos.

“Pelo histórico da vítima, a hipótese é que o crime tenha sido motivado por dívidas com o tráfico de drogas. Jociney recebeu uma ligação que seria do autor do delito e chegando aqui efetuou disparos à queima-roupa”, disse o delegado Fábio Silva.

Jociney agonizou por alguns minutos e morreu antes de receber socorro de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Cinco tiros atingiram a vítima, sendo cabeça e costas.

Na cena do crime, os peritos criminais do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) encontram uma porção de maconha no bolso da vítima. A principal suspeita da polícia é que ‘Dançarino’ foi assassinado em decorrência do tráfico de drogas e o principal suspeito seria um traficante da área identificado como ‘Rodrigo’.

Familiares estiveram no local e confirmaram que Jociney tinha adquirido uma dívida de R$ 1, 2 mil com um traficante da área. A vítima passou a receber ameaças por conta do débito.

“Conseguimos empenhar a moto de um irmão e emprestamos R$ 1 mil. Pagamos esse valor e ficou restando apenas R$ 200, mas não houve tempo para sanar a dívida”, disse Jhony Mendonça Coelho, 32, irmão da vítima.

O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).