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Polícia

Jovem é morto a tiros e pais ficam feridos após casa no Zumbi ser invadida por criminosos

O crime ocorreu na manhã de quarta-feira, na casa das vítimas (Foto: Mário Souza/DM)

O estudante Joab Galvão Vieira, 15, morreu, na tarde de quarta-feira (26), após dar entrada no Pronto-Socorro (PS) Dr. João Lúcio Machado. O adolescente foi alvejado com quatro tiros dentro da própria casa, na Rua Chico Mendes, no bairro Zumbi dos Palmares 2, Zona Leste de Manaus. Além do jovem, os pais dele também foram baleados, após o local ser invadido por quatro homens.

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Ao Diário Manauara, um parente das vítimas, de 54 anos, que preferiu não se identificar, o crime ocorreu por volta das 9h30. Joab havia acabado de chegar da escola, quando quatro homens chegaram ao local em duas motocicletas a procura de Jardel Vieira, 22, que estava morando há cerca de duas semanas no local. Assustado, o estudante tentou fugir pela janela, mas foi atingido com quatro tiros no peito.

Na tentativa de defender Joab, os pais dele, identificados como Ângela Maria Galvão, 58, e José Raimundo Corrêa Viana, 52, também foram baleados. Na ocasião, duas crianças que estava na casa presenciaram o crime, no entanto, não ficaram feridas. Os suspeitos fugiram sem serem identificados.

O adolescente e os pais foram socorridos e levados para o pronto-socorro Dr. João Lúcio, mas Joab não resistiu aos ferimentos. Ângela foi atingida com tiro nas costas e José foi alvejado com tiro no rosto. O casal segue internado na unidade hospitalar para iniciar os procedimentos cirúrgicos.

O adolescente estudava na Escola Municipal Francisca Pergentina da Silva, situada na mesma rua do crime. O corpo de Joab foi velado em uma igreja evangélica, na Rua 253, no núcleo 23, no bairro Cidade Nova, Zona Norte. O sepultamento ocorreu na manhã desta quinta-feira (27), no Cemitério Parque Tarumã, Zona Oeste da capital.

De acordo com as informações da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que apura o caso, Jardel cumpriu pena por tráfico de drogas na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP). Para a equipe de investigação, o caso está relacionado a dívidas com drogas e até o momento nenhum dos envolvidos foi identificado.