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Prefeitura reforça compromisso para redução da violência obstétrica

(Foto: José Nildo/Semsa)

A Maternidade Dr. Moura Tapajóz, localizada no bairro Compensa, na Zona Oeste, da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), vai aderir ao projeto Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia (Apice On), que estabelece o compromisso de aprimorar o ensino e as práticas de cuidados baseados nos direitos das mulheres e bebês e nas melhores evidências científicas disponíveis. O secretário municipal de saúde, Marcelo Magaldi Alves, participa da assinatura do termo de compromisso de quinta-feira, (17), em Brasília, durante o Seminário Nacional do Projeto Apice On.

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“A adesão da Moura a esse projeto é mais uma etapa no processo de melhoria e otimização da atenção obstétrica e do cuidado pré-natal. O prefeito Arthur Virgílio Neto tem um cuidado especial com nossas gestantes e seus bebês e a orientação dele é para que tenhamos na única maternidade municipal a melhor estrutura de atendimento. Isso vai contribuir, principalmente, para a redução da violência obstétrica, que vem sendo amplamente discutida em todo o país”, ressaltou Magaldi antes de embarcar para Brasília para participar do seminário.

O projeto tem como pressuposto a necessidade de ampliar a integração ensino-serviço, tanto na qualificação das práticas de cuidado quanto na formação profissional, com foco na mudança de modelo de atenção ao parto, nascimento e ao abortamento, a qualificação das ações voltadas à saúde sexual e saúde reprodutiva e atenção humanizada às mulheres em situação de violência sexual.

O período de execução do Apice On será de agosto de 2017 a agosto de 2020 e, na maternidade Moura Tapajóz terá a participação de instituições de ensino superior como Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Universidade Federal do Amazonas (Ufam) que já são parceiras na residência de enfermagem obstétrica. Com o projeto, haverá a ampliação desse trabalho com a residência em medicina para que haja um alinhamento das ações das duas categorias profissionais.

A coordenação do projeto será do Ministério da Saúde, tendo como instituição executora a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e como parceiros o Instituto Fernandes Figueira/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Ministério da Educação, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e a Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino (ABRAHUE).

Confirmaram a adesão 96 hospitais com atividade de ensino, entre estes os hospitais certificados como de ensino que estão aderidos à Rede Cegonha e que realizaram mais de 1.000 partos em 2015 e os Hospitais Universitários Federais, de todos os estados brasileiros.

Com informações da assessoria