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Atlético-MG aposta na experiência para evitar surpresa no Uruguai na Libertadores

Campeão da América em 2013, o Atlético busca o bicampeonato continental. Victor, Réver (capitão), Leonardo Silva, Luan e Carlos César são os remanescentes da conquista de 2013.

Treino da equipe profissional no Estádio Campeon del Siglo (Foto: Bruno Cantini/Atlético)

De volta à Copa Libertadores após um ano de ausência, o Atlético Mineiro confia na experiência do seu elenco no torneio para ir longe na edição 2019. Nesta terça-feira, às 19h15, o time vai encarar o Danubio, do Uruguai, no Estádio Luis Franzini, em Montevidéu, no duelo de ida da segunda fase preliminar da competição.

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Sexto colocado no Campeonato Brasileiro de 2018, o Atlético-MG obteve uma vaga no torneio continental, mas precisará passar por dois mata-matas para atingir a fase de grupos. Assim, além de triunfar diante do Danubio, terá de eliminar o vencedor da série entre Defensor e Barcelona de Guayaquil para atingir uma chave que conta com Cerro Porteño, Nacional do Uruguai e o venezuelano Zamora.

Campeão da Libertadores em 2013, o Atlético-MG entrará em campo com a experiência de vários remanescentes daquela conquista. São os casos do goleiro Victor, do zagueiro Réver, que fez o seu retorno ao time no começo desta temporada, e do atacante Luan. Além disso, o zagueiro Leonardo Silva deverá ser opção no banco de reservas.

O técnico Levir Culpi comandou um treino fechado na véspera do duelo em Montevidéu e não indicou quem será o primeiro volante do time: José Welison ou Adílson. E essa definição determinará se o Atlético-MG iniciará o duelo com o Danubio com todos os 11 titulares já tendo disputado a competição – Adilson atuou no torneio, ao contrário do seu concorrente para a formação titular.

Assim, será com uma formação bem experiente que o Atlético-MG jogará diante do time uruguaio. E as atenções e esperanças estarão voltadas para um dos mais experientes da elenco: Ricardo Oliveira. O atacante marcou cinco gols nas três partidas que disputou nesta temporada e mostrou estar em grande forma para liderar uma equipe que espera um duelo bem aguerrido, mesmo que o Danubio não conte com muita torcida no Uruguai.

“Eles têm tradição, são muito competitivos, é como Brasil e Argentina, Brasil e Uruguai é a mesma coisa. Espero uma situação física muito acirrada e estou com poucas informações da resposta técnica e tática. Não temos muitas informações, mas o que foi possível nós observamos. É time uruguaio e, falou em time uruguaio, o pau vai cantar, vai ser jogo de Libertadores mesmo”, alertou o técnico Levir Culpi.

A Libertadores também é encarada como uma nova oportunidade de afirmação para o elenco do Atlético-MG. Afinal, mesmo sem brigar por títulos de expressão em 2018, a base foi mantida para 2019, com apenas dois reforços – Réver e Igor Rabello – iniciando a temporada como titulares. Mas nomes como Cazares e Elias ainda precisam dar uma resposta em campo para se tornarem ídolos do clube.

Sabendo que precisa de uma vitória para decidir a série em situação mais confortável na próxima terça-feira, em Belo Horizonte, o Danubio vai apostar na dupla de ataque formada por Leandro Onetto e Federico Rodríguez. O time é dirigido por Marcelo Méndez, que chegou ao time antes do início da temporada e só agora disputará o seu primeiro jogo oficial, pois as competições no futebol uruguaio ainda não foram iniciadas. Assim realizou apenas quatro amistosos.

Fonte: Estadão Conteúdo