Edilene foi levada e agredida em galpão na Zona Leste de Manaus (Foto: Mário Souza/DM)
O vigilante Carlos Washington Lemos Botelho Júnior, 45, foi preso na noite de quinta-feira (14), após jogar gasolina e matar com três tiros a companheira dele, a dona de casa Edilene Santos Damasceno, 28. O crime ocorreu por volta das 21h, dentro de um galpão abandonado localizado no Ramal do Brasileirinho, bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus. A filha da vítima, de quatro anos, presenciou o crime.
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De acordo com a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Carlos Washington estava separado de Edilene há cinco meses. No entanto, ele foi até a casa da mãe da ex-companheira, no bairro Nova Vitória, por volta das 15h, onde a buscou em um carro e levou juntamente com a filha dela até o galpão alegando que queria discutir a relação. Eles teriam chegado pelos fundos do terreno, onde não há muro e que fica na invasão denominada ‘Coliseu’.
No local, Edilene teria confessado para Carlos Washington traições durante uma festa de confraternização da empresa de vigilância. Ela chegou afirmar as traições com sete homens e que a criança não seria filha dele.
Diante da confissão, o vigilante amarrou e agrediu Edilene, vindo posteriormente jogar gasolina no corpo dela. Em determinado momento, Edilene conseguiu se desamarrar e sair correndo, mas ela acabou sendo alvejada com três tiros, sendo no abdômen, nas costas e na região genital. Após ouvirem os disparos, vigilantes que faziam a guarda em uma guarita acionaram a 30ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom).
Ao perceber a presenças dos policiais militares, Carlos Washington ficou a criança no colo e disse que só iria se entregar com a chegada de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Depois de ter o apelo atendido, ele se entregou e passou a criança aos policiais.
Edilene foi sorrida e levada com vida ao Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Dr. Platão Araújo, mas não resistiu aos ferimentos por volta da 0h10 de quinta-feira. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). Carlos Washington foi apresentado no 14º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde foi autuado por homicídio qualificado.
